terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

o ato de escrever

Um luxo que se paga caro, diria eu continuando o texto ontem publicado. A questão está em saber qual o valor das coisas, e da escrita em particular.
Um luxo é uma despesa, um gasto sumptuário, algo que se faz por… luxo. Como, não fazer, não gastar… pode ser um luxo? Na minha óptica pode, pois a quem escreve, não escrever é um corte, uma falta que se paga com aquilo que se não recebe e deixa: uma carência.
O pensador que existe no escritor, só assim se entende haver escritor: o que vive a escrita – é o que pensa a escrita. Doutro modo o escritor seria um desenhador, – o caligrafo que manuscreve – ideia por certo simpática a “artistas abstratos”.
Vou deixar de estar aqui ao teclado, já satisfiz (palavra particularmente sonora) o ato de escrever. Contudo… com tudo não desenvolvi, talvez porque aqui as “últimas consequências” não existam, fiquem nas cascas… A questão «está em saber…», fica em aberto.

SATISFIZ

satisfaço o olhar no desenho
dum labirinto a resolver
entrando e saindo…

num sensual movimento
desta pendularidade

surfando até ter um satisfiz!...
Assim

Só com um heterónimo pode ser tão imediato e fácil o processo de simbiose literária!

2 comentários:

  1. Nova Brisa... Miminho especial concebido, com o intuito de premiar a originalidade, ousadia e diferença...

    Foi-me oferecido por:

    http://suspirosentrecorpos.blogspot.com/

    e passo para ti. Se quiseres vai ao meu blog copiar a imagem

    Entreguem esta brisa com este doce veneno a todos os que no vosso entender fazem a diferença...

    Saboreiem o aroma desta Nova Brisa...

    Bjs

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