sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL

FELIZ NATAL

sem incomodar o Pai Natal
ao festejar o aniversário
do Menino Jesus

faço votos de que cada um
junto com todos os outros
SE sinta feliz e contente

se está com dificuldades
pois bem… tente, tente…
aos três: fique con_tente!

Feliz Natal e Boas Festas
Um Bom Ano Novo!!!
trazendo a data redonda 2010

neste 25 de Dezembro de 2009
é o que lhe desejo, com
amizade, a poesia

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

CÁ DEIXO UMA FRASE

Antes que o dia siga a sua viagem e se perca no tempo, levando com ele o mês que hoje acaba, cá deixo uma frase.
Já agora...

http://www.sobresites.com/poesia/forum/viewtopic.php?p=35999#35999


domingo, 25 de outubro de 2009

comentário

Escrever tem, exige, predisposição, disposição e posição, não é coisa fácil mas não deve ser difícil. Pois, para complicar um pouco, só sentindo uma certa facilidade a fluir, o discurso encontra seu curso e deixa sua marca com imagem nítida e legível. Hoje – como se escolhe um dia? – achei não dever adiar publicar algo no blog, lendo neste blog colectivo.

http://poemadia.blogspot.com/2009/10/chuva-entrou.html

Estava a pensar comentar o texto que tivesse menos comentários, rendi-me ao que tinha mais comentários, deixo então (o) comentário. Sem grande vontade de dizer porque gostei do poema: transmite tanta intimidade e poesia, apetece ficar nesse lugar indefinido, onde o ser ganha seus contornos.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O SEGREDO

A ideia de todos os meses aqui vir dá-me de 28 a 31 dias para escolher um dia, escrevendo o que me aprouver sobre o que me apetecer. Deixo endereço para:
p) O SEGREDO
http://www.sobresites.com/poesia/forum/viewtopic.php?p=34868#34868
Endereço para:
http://saboreamo-nos.blogspot.com/2009/09/segredos.html

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

DECISIVO (O) DECIDIR

Aos Poetas do Mundo

tenho (há uns dias a esta parte) andado
a tentar escrever um poema dedicado
ao uso da Poesia como forma de intervir
tomando posição sobre nosso destino
entregue como tudo ao tempo do devir
onde a presença humana é desatino?

da resposta a esta pergunta fica sendo
o maior motivo do que me trás lendo
ao colectivo uma importância acrescida
traçando deste modo meu o objectivo
pela partilha duma intervenção devida
com a responsabilidade como motivo!

faço-o movido á inteira solidariedade
pleno dos valor maiores da amizade
reclamando-me mais um a vir dar voz
à importância da Poesia ter militância
pelo mundo que se abre como a noz
fruto sem afectividade e significância?

na imagem escolhida fruto sumarento
cada um se permita ler aqui momento
de fruto saboroso carnudo aromático
com o qual consiga bem dentro de si
necessidade de dar algo programático
ao que há num poema de mais deci-

sivo e intemporal - será bem preciso!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

SUBSTÂNCIA DE VOO

Está decidido, ter um blog não me cativa. Gosto de partilhar alguns espaços, partilhar a blogosfera é espaço abrangente de mais?
Deixo esta pergunta a um deus ou deusa infecundo, uma pedra onde só vento e mar com tempo hão-de desenhar seu rosto, diferente de tudo, parecido com nada, para que a sua resposta me seja indiferente agora e para sempre.
Do agora prefiro deixar algo mais interessante (deus que responda?):

A passagem do tempo em metáforas
de envelhecimento e destruição,
não deixa de desaguar numa canção
cheia de apetite (pela vida?).
Descobrir a vida exposta do poema,
tentar passar da sua superfície
(para dentro ou para fora?).

O poema é o animal máquina,
infernal e seráfico como os serafins,
anjos e afins (escutar o silêncio?).
Cabe-nos ser poetas para acordar
as alegrias de alegorias
(estátuas antigas a ficar vazias?).

Gosto de poemas que se tocam
com a realidade, tocam a realidade
com a sua existência (uma boa prosa?).
Abrir as frases e pairar como as aves,
façamos o voo mais pesado que o fumo
(deixemos poisar as palavras?)...

Agora aquilo que fui pensando poema,
só falta ser verso(s_u
ave substância de voo suave?).

http://www.sobresites.com/poesia/forum/viewtopic.php?p=34715#34715

terça-feira, 16 de junho de 2009

VOO DE PÁSSARO

guardo nos dedos
as mãos abertas
para a poesia

abro-as e solto
as asas

dum pássaro voo
Assim


O Assim escreve e eu calo-me, ou também eu quero dizer que o dueto está inspirador!

Ana Maria, grato pela tua presença no meu blog! Bjs e abçs

http://eventosamantedasleituras.blogspot.com/2008/09/fuga.html

sábado, 6 de junho de 2009

POETO O POEMA

começo a escrever a pensar escrever
um poema que não acabe logo ali
ao virar da esquina da atenção
onde o pensamento corre
entrando na contramão – o sonho

entrego-me a este texto sem outro
pretexto que não seja seu texto
a nascer da semente grada
guardada da poesia…
que mais me agrada – a realidade

vivo esta emoção de estar vivo nu
no canto onde o canto se faz
esquina do vento no ar
feito o movimento
movo-me nos versos – o encontro

acontecer de hoje de amanhã de 1
imenso lote de palavras Língua
onde colho minha mingua
na paixão premente
permanente e insatisfeita – emoção

I som único agora ilumina o som
i vai permit_indo ler nu Silêncio?


POETO O POEMA
POEMA DIA

sábado, 30 de maio de 2009

sentir que penso

Gosto dum poema que me faça sentir que penso, aí está: – Plocotof!

http://poemadia.blogspot.com/2009/05/noda-poda-e-fonemas.html

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Comentários/Ligações

Elegante uso das palavras! Belo final, fora do discurso... (falando de dentro para fora ou vice-versa)

essas íris dissimuladas > Sidney Olívio

http://poemadia.blogspot.com/2009/05/essas-iris-dissimuladas.html

O pensamento é alimento para todas as sensações, muito bom o trabalho de o mostrar revelador duma identidade que merece a nomeação e atenção; Sartre seria o primeiro a apreciar o horizonte do poema como instância de reflexão.

sarteriana > Fernando Cisco Zappa

http://poemadia.blogspot.com/2009/05/sartriana.html

Caro parceiro de dia, as imagens, as figuras, o estilo… aparência turva (“turva aparência”) entranhando a estranheza, até um final bem conseguido sobre a posição tomada… «O poeta resmunga em pêndulo,/ em nada.»

A BOCA DE UM PÉ! > Benny Franklin

http://poemadia.blogspot.com/2009/05/boca-de-um-pe.html

Uma perfeita coincidência entre as palavras e a forma de expressar o pensamento «Inquieta, não sou de desejos profundos/ e ambições oblíquas»! Interessante a carta mostrada...

Lua em virgem > Fafi

http://poemadia.blogspot.com/2009/05/lua-em-virgem.html

Belas imagens com gosto de Outono, desaguando num desejo… belo enunciado de movimento e sensibilidade!

Outono > Barone

http://poemadia.blogspot.com/2009/05/outono.html

Ligação a Escrita(s) hoje:
http://www.sobresites.com/poesia/forum/viewtopic.php?p=34309#34309

segunda-feira, 6 de abril de 2009

FOLHA DE CIMA

FOLHA DE CIMA
Gostei. Desenvolvo, a partir dum momento da leitura: «folha é de ler/ e tracejar». Acho que o autor teve a sua folha “de escrever e versar”… síntese aqui: «uma só folha me dêem/e rumo ao mar». Muito interessante ver como chega ao fim, parabéns!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Poema do Dia

Fiz este blog mais para ter um blog, seguindo, imitando… outros autores dum blog onde participo:
http://poemadia.blogspot.com/
Vou começar a coleccionar aqui comentários, uma boa maneira de me obrigar… a fazê-los!
Dia 30 de Março
«Mais uma boa escolha de poesia, onde nos podemos nutrir do que é essencial: da vida das palavras, de palavras que convidam para a vida! Parabéns!»
http://poemadia.blogspot.com/2009/03/escarnios.html
Dia 1 de Abril
“No limo da linguagem” algo imperceptível… dado para ser… deixado. Parabéns!
http://poemadia.blogspot.com/2009/04/no-limo-da-linguagem.html
+
«sob clareza da lua» onde começa o poema… Abraço.
http://poemadia.blogspot.com/2009/04/sol.html

segunda-feira, 30 de março de 2009

FLORES PARA COIMBRA

Este é o título dum poema de Manuel Alegre, para encontrar aqui:
http://poemadia.blogspot.com/2009/03/flores-para-coimbra.html
Onde o comentei pensando pouco e escrevendo muito, talvez algo parecido?

«Não podia deixar de comentar, para sentir tê-lo feito. Ir além da sensação, será? A_bordar o poema na beleza do seu equilíbrio: a interioridade dada à voz e o modo como a mesma é solta, o espaçamento na construção das estâncias, a inversão da ideia em versos, a beleza dum final sus_penso!... Bela homenagem à Poesia e a uma cidade onde, por certo, o poeta a terá vivido. Parabéns pela escolha!!»

Por vezes preciso mesmo do poema, para o texto ter a liberdade e vida que só as palavras enquanto matéria plástica permitem dar ao pensamento alimentando-o e dando aos cães:

A LIBERDADE E A VIDA

a liberdade e a vida que só as palavras
enquanto matéria plástica
permitem dar

ao pensamento alimentando-o
e dando-o somente

como quem esconde um osso na terra!
Assim

Às vezes palavras sem interesse escondem poemas(?)!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

prosa(s)

Um blog com seguidores tem de seguir…

A PROCURA DO ACASO
No Futuro do nosso futuro, será um furo(.), vários furos… O acaso desse caso, deve vir ao caso, escrevendo nós para esse Futuro. É o caso, é a procura do Acaso!

PROCURANDO
Procura_do, não por acaso, Acaso. Não é um caos, é uma certeza sem contornos, a Fé no seu melhor, uma certeza…

I_MOLA
Certeza para lá da certeza, certeza tão certa como ir para o céu o crente que se imola. Força na mola, mas deixemos em paz quem não está em guerra.!.

(o Assim deixou de assinar prosa, assim é minha?... Saber o que é meu ou dele, missão para Alá!)

domingo, 8 de fevereiro de 2009

resenha

* MEMÓRIAS DE UM “SÓTÃO” MAL ARRUMADO

** JOSÉ MANUEL PINTO PEREIRA

*** Garça Editores, Lda

Mergulhos no mundo da memória e sua permanente imaginação, parágrafo.

Depois de matutar durante os dias de leitura, ainda alguns, cheguei a um parágrafo onde, se nele parasse, já teria resumido a leitura fantástica fornecida pela experiência de ler *.

Agora podia estar aqui o tempo que quisesse, provaria a minha ideia de ser possível escrever, a partir dum livro, novos livros. Partindo, largando, zarpando... para navegar tudo no todo.

Uma vez nas palavras, somos da Língua, e desta feita... escrevo sobre o livro literalmente nada. Não sublinhei, não fiz apontamentos, uma ou outra nota tentando chegar a esta. Para? Escrever “sobre” o livro, breve publicidade.

É altura de acabar a “resenha”, dizendo estar a falar de uma obra onde privei com o autor ** meu tio, marido da Timimi, pai da Concha e da Rosarinho, avô duma prol de netas, amigo dos amigos, um grande amigo!

Mais não escrevo, com consciência de só fornecer... título, autor, editora *** aos leitores, quem queira ler o livro procurando a ficção da leitura: deixo a sua descoberta pessoal.

Uma (In)confidencia, numa cinta lê-se:

Um livro provocador para ler a sorrir, aconteça o que acontecer.

José Braga-Amaral

Sábado

Usei o tradutor do Google, dou por mim a inserir essa funcionalidade no blog.
Já agora, criei este blog para ter um blog, imitando os elementos dum blog colectivo que vou acompanhar. Essa é mais uma funcionalidade, vou pôr a funcionar...
Pensei dar fim, final_idade a este blog, falta passar a resenha dum livro!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

arte abstrata

Chego sem nenhuma ideia engatilhada, de quem está pronto a disparar. Leio o que escrevi ontem, sou levado a comentar. Se há artistas abstratos para quem a própria arte parece ser uma abstração, uma brincadeira, um “deixa ver se cola” é bom que diga que a arte abstrata se tratou duma evolução decisiva na mentalidade e capacidade de criação humana, ultrapassou-se a “mimésis”, o mimetismo, a imitação do real. Por outro lado, o “deixa ver se pega” acaba por ser um processo válido e validado ao longo dos tempos: tentativas e erros. Associado à própria ideia de artista, onde o homem chega a superar a obra, fazendo obra da sua personagem. O grande problema da validação, dar e reconhecer valor, algo que exige, pede conhecimento. Pode o conhecimento ser insuficiente, porque é sempre falível.
As palavras, no seu papel intermediário de elemento de comunicação, reflectem todas as dúvidas, todo o erro que pode derivar da certeza. Não sei que certezas possa existir em arte, ela depende da cultura, como tal varia; a mesma peça será vista de maneiras diferentes, diferente sendo a sua percepção. Porque até isso varia, duas pessoas diferentes olhando a mesma peça vêm peças diferentes. Não é um problema de visão, é mesmo diferença de mentalidades.
Gostei de ver os quadros do macaco Cosmo a serem expostos e leiloados, comparado o autor, por críticos de arte, a nomes grandes da criação artística. Reconhecendo "a posteriori" que, conhecido o seu nome e natureza de símio, o seu valor não podia, não devia…, ser semelhante ao de artistas reconhecidos. [Porquê? É macaco :)]
Já escrevi e quarta-feira foi.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

o ato de escrever

Um luxo que se paga caro, diria eu continuando o texto ontem publicado. A questão está em saber qual o valor das coisas, e da escrita em particular.
Um luxo é uma despesa, um gasto sumptuário, algo que se faz por… luxo. Como, não fazer, não gastar… pode ser um luxo? Na minha óptica pode, pois a quem escreve, não escrever é um corte, uma falta que se paga com aquilo que se não recebe e deixa: uma carência.
O pensador que existe no escritor, só assim se entende haver escritor: o que vive a escrita – é o que pensa a escrita. Doutro modo o escritor seria um desenhador, – o caligrafo que manuscreve – ideia por certo simpática a “artistas abstratos”.
Vou deixar de estar aqui ao teclado, já satisfiz (palavra particularmente sonora) o ato de escrever. Contudo… com tudo não desenvolvi, talvez porque aqui as “últimas consequências” não existam, fiquem nas cascas… A questão «está em saber…», fica em aberto.

SATISFIZ

satisfaço o olhar no desenho
dum labirinto a resolver
entrando e saindo…

num sensual movimento
desta pendularidade

surfando até ter um satisfiz!...
Assim

Só com um heterónimo pode ser tão imediato e fácil o processo de simbiose literária!

perspectiva

Pormo-nos na perspectiva do leitor pode ser radicalmente redutor, se nada virmos publicado pensamos, não há nada para ler? Não, não pensamos. Isto é radicalmente radical, mas… pudemos pensar o que quisermos, só o autor se pode dar ao luxo de não escrever, é um luxo!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

a semente do verbo

Uma poesia muito simples onde a palavra tem a tentação de ser sintética, uma síntese e ética poética que dispensa os adjectivos mas lança a semente do verbo, o tempo, o modo, a flexão... Esta frase é como o felino armando o salto, salto dela. «Uma poesia muito simples», a ideia, além de arriscada é capaz de ser errada. Abandonada, mer(d)as palavras... medraram, estagnaram, ganharam forma mas, agora, perdendo conteúdo? ficam.
Um bom parágrafo para um Diário de Tretas...
Amanhã dou a conhecer em Escrita(s) este novo blog, agora vai ser: a semente do verbo.

Diário de Letras


Quanto tempo serei capaz de manter um convívio diário com as letras neste espaço, tentando escrever um Diário e fazer das letras Letras?
A imagem deve ser olhada na perspectiva de leitor, onde gosto de me colocar.