terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

prosa(s)

Um blog com seguidores tem de seguir…

A PROCURA DO ACASO
No Futuro do nosso futuro, será um furo(.), vários furos… O acaso desse caso, deve vir ao caso, escrevendo nós para esse Futuro. É o caso, é a procura do Acaso!

PROCURANDO
Procura_do, não por acaso, Acaso. Não é um caos, é uma certeza sem contornos, a Fé no seu melhor, uma certeza…

I_MOLA
Certeza para lá da certeza, certeza tão certa como ir para o céu o crente que se imola. Força na mola, mas deixemos em paz quem não está em guerra.!.

(o Assim deixou de assinar prosa, assim é minha?... Saber o que é meu ou dele, missão para Alá!)

domingo, 8 de fevereiro de 2009

resenha

* MEMÓRIAS DE UM “SÓTÃO” MAL ARRUMADO

** JOSÉ MANUEL PINTO PEREIRA

*** Garça Editores, Lda

Mergulhos no mundo da memória e sua permanente imaginação, parágrafo.

Depois de matutar durante os dias de leitura, ainda alguns, cheguei a um parágrafo onde, se nele parasse, já teria resumido a leitura fantástica fornecida pela experiência de ler *.

Agora podia estar aqui o tempo que quisesse, provaria a minha ideia de ser possível escrever, a partir dum livro, novos livros. Partindo, largando, zarpando... para navegar tudo no todo.

Uma vez nas palavras, somos da Língua, e desta feita... escrevo sobre o livro literalmente nada. Não sublinhei, não fiz apontamentos, uma ou outra nota tentando chegar a esta. Para? Escrever “sobre” o livro, breve publicidade.

É altura de acabar a “resenha”, dizendo estar a falar de uma obra onde privei com o autor ** meu tio, marido da Timimi, pai da Concha e da Rosarinho, avô duma prol de netas, amigo dos amigos, um grande amigo!

Mais não escrevo, com consciência de só fornecer... título, autor, editora *** aos leitores, quem queira ler o livro procurando a ficção da leitura: deixo a sua descoberta pessoal.

Uma (In)confidencia, numa cinta lê-se:

Um livro provocador para ler a sorrir, aconteça o que acontecer.

José Braga-Amaral

Sábado

Usei o tradutor do Google, dou por mim a inserir essa funcionalidade no blog.
Já agora, criei este blog para ter um blog, imitando os elementos dum blog colectivo que vou acompanhar. Essa é mais uma funcionalidade, vou pôr a funcionar...
Pensei dar fim, final_idade a este blog, falta passar a resenha dum livro!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

arte abstrata

Chego sem nenhuma ideia engatilhada, de quem está pronto a disparar. Leio o que escrevi ontem, sou levado a comentar. Se há artistas abstratos para quem a própria arte parece ser uma abstração, uma brincadeira, um “deixa ver se cola” é bom que diga que a arte abstrata se tratou duma evolução decisiva na mentalidade e capacidade de criação humana, ultrapassou-se a “mimésis”, o mimetismo, a imitação do real. Por outro lado, o “deixa ver se pega” acaba por ser um processo válido e validado ao longo dos tempos: tentativas e erros. Associado à própria ideia de artista, onde o homem chega a superar a obra, fazendo obra da sua personagem. O grande problema da validação, dar e reconhecer valor, algo que exige, pede conhecimento. Pode o conhecimento ser insuficiente, porque é sempre falível.
As palavras, no seu papel intermediário de elemento de comunicação, reflectem todas as dúvidas, todo o erro que pode derivar da certeza. Não sei que certezas possa existir em arte, ela depende da cultura, como tal varia; a mesma peça será vista de maneiras diferentes, diferente sendo a sua percepção. Porque até isso varia, duas pessoas diferentes olhando a mesma peça vêm peças diferentes. Não é um problema de visão, é mesmo diferença de mentalidades.
Gostei de ver os quadros do macaco Cosmo a serem expostos e leiloados, comparado o autor, por críticos de arte, a nomes grandes da criação artística. Reconhecendo "a posteriori" que, conhecido o seu nome e natureza de símio, o seu valor não podia, não devia…, ser semelhante ao de artistas reconhecidos. [Porquê? É macaco :)]
Já escrevi e quarta-feira foi.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

o ato de escrever

Um luxo que se paga caro, diria eu continuando o texto ontem publicado. A questão está em saber qual o valor das coisas, e da escrita em particular.
Um luxo é uma despesa, um gasto sumptuário, algo que se faz por… luxo. Como, não fazer, não gastar… pode ser um luxo? Na minha óptica pode, pois a quem escreve, não escrever é um corte, uma falta que se paga com aquilo que se não recebe e deixa: uma carência.
O pensador que existe no escritor, só assim se entende haver escritor: o que vive a escrita – é o que pensa a escrita. Doutro modo o escritor seria um desenhador, – o caligrafo que manuscreve – ideia por certo simpática a “artistas abstratos”.
Vou deixar de estar aqui ao teclado, já satisfiz (palavra particularmente sonora) o ato de escrever. Contudo… com tudo não desenvolvi, talvez porque aqui as “últimas consequências” não existam, fiquem nas cascas… A questão «está em saber…», fica em aberto.

SATISFIZ

satisfaço o olhar no desenho
dum labirinto a resolver
entrando e saindo…

num sensual movimento
desta pendularidade

surfando até ter um satisfiz!...
Assim

Só com um heterónimo pode ser tão imediato e fácil o processo de simbiose literária!

perspectiva

Pormo-nos na perspectiva do leitor pode ser radicalmente redutor, se nada virmos publicado pensamos, não há nada para ler? Não, não pensamos. Isto é radicalmente radical, mas… pudemos pensar o que quisermos, só o autor se pode dar ao luxo de não escrever, é um luxo!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

a semente do verbo

Uma poesia muito simples onde a palavra tem a tentação de ser sintética, uma síntese e ética poética que dispensa os adjectivos mas lança a semente do verbo, o tempo, o modo, a flexão... Esta frase é como o felino armando o salto, salto dela. «Uma poesia muito simples», a ideia, além de arriscada é capaz de ser errada. Abandonada, mer(d)as palavras... medraram, estagnaram, ganharam forma mas, agora, perdendo conteúdo? ficam.
Um bom parágrafo para um Diário de Tretas...
Amanhã dou a conhecer em Escrita(s) este novo blog, agora vai ser: a semente do verbo.

Diário de Letras


Quanto tempo serei capaz de manter um convívio diário com as letras neste espaço, tentando escrever um Diário e fazer das letras Letras?
A imagem deve ser olhada na perspectiva de leitor, onde gosto de me colocar.