quinta-feira, 5 de agosto de 2010

CANTO CANTA(N)DO

canto o valor dos poemas
feitos para serem cantados, escrevo
ao som dum violão...

imagino as palavras
soltas na voz que as leva indo
à descoberta da Índia
mítica e antiga viagem
embarcando aventura e sonho
levo meus dedos sobre as cordas...

e é do sonho que deixo
o som do poema imaginado
feito sendo assim... (en)cantado!

[ex_acta_mente acabado
agora, para o POEMA DIA]

sábado, 24 de julho de 2010

DEDICATÓRIA

É o final da história. 
http://www.youtube.com/watch?v=kGYACultjCY&feature=channel
 
Dedico este blog à Mina, anónima fique como sempre quis. Não quero voltar a acordar de noite, sonhando-a semi- heterónimo, guardo essa ideia para a pensar acordado.

Agradeço comentários não comentados, assim acabando com esta atenção para quem * deu.

* ma = me + a

Equações simples são tão exactas como as mais complexas, desde que sejam demonstráveis e verificáveis.
É a Gramática demonstrável ou, ao escrevermos, existimos a um nível da consciência que, como ciência é indemonstrável? As demonstrações da Gramática radicam em exemplos da sua aplicação, aplicarmo-nos à gramática, eis o que entendo deve ser a prática da escrita: de modo algum, de algum modo? A conclusão deste blog, deixo-a para a conclusão de cada leitor, a cada leitura.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O TUDO E O NADA

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QUEDA

caindo
sou queda

queda
continuo

caindo
em queda

queda
livre

sonho
queda

O TUDO E O NADA

Sou aquilo que escrevo, a comichão coçada, impressão reforçada: sou - o tudo e o nada.
Dás-te conta da sorte necessária para ter sorte? É o acaso completo!
Não é quando lês muito que és feliz, é quando lês sentindo o que lês.

terça-feira, 20 de julho de 2010

NÉCTAR


a palavra do poeta
poisa na Rosa
quer o mel

é um insecto
laborioso

dá da poesia néctar
Assim

DO EU DUM OUTRO A OUTRO EU, O OLÁ PODE SER UM "OI", é a prosa, é a p_rosa...

segunda-feira, 19 de julho de 2010

LINHA DO HORIZONTE



segunda-feira, 19 de Julho de 2010


LINHA DO HORIZONTE

O tempo poisa sobre o mar, deixando do seu contacto as ondas. Ele revela o seu estado de espírito, como as palavras quando escrevo isto. A minha poesia é prosa, onde a Rosa põe as suas raízes com uma ironia de quem sorri, sem chegar a rir. Fica-se por descobrir a graça com que uma garça branca voa, o balanço da sua corrida para se erguer no ar. A linha nítida tida nesta escrita, neste olhar, é a linha do horizonte.

Lendo Osho como o acho, servido pelas imagens do mar embaladas com serena música. Liberto uma ironia tão subtil como um perfume quase... impalpável. Leio: «A mente é actividade absoluta. A mente corre, o ser senta-se. A periferia move-se, o centro não se move (OSHO)». Tenho um termo, uma palavra capaz de aproximar o horizonte: haraquiri. Uso-a a rir, deixo a ligação a haraquíri.

Quando o mesmo é o mesmo, mesmo diferente, entrámos: aos poucos... começamos a dominar a linguagem da gente. Ir às essências é procurar e descobrir o prazer e arte das especiarias, este tempero que é o alimento da flor que alimenta e cria raízes no coração.

amizade
ultrapassa tudo
todas as fronteiras
dela podemos dizer
ter raízes no coração
sem conhecer barreiras
para a verdade
!