sábado, 3 de julho de 2010

PONTO E VÍRGULA

Elísio, responde a Mina; Mina, escreve a resposta que gostaria de receber de Elísio:

Belo o teu poema, dessa beleza selvagem onde a razão entra na floresta virgem dos sentidos. Encarei deste modo o rosto das tuas palavras, onde procurei ler a tua cara, descobrir a tua expressão. Falas-te-me mostrando como a casa do amor fica no dentro/fora da percepção do outro/mesmo, somos sendo este movimento de um ao outro, do outro enquanto "metade de mim". Chamou-me a atenção, prendeu-a e guardou-a doando-ma renovada e mais ampla, este aspecto: «parece só viver aqui». Deu-me e dá-me o espaço de definição da indefinição: onde está a casa do Amar? Onde começa a rua? Virada para dentro, na casa; virada para fora, na rua?
Mencionar o «mistério», esse segredo bem guardado, a poesia do amor: o teu poema, Poesia e Amor.
Beijos de todas as cores, como bolas de sabão soltas ao Sol!
[Eli]

TRANSA SUBSTANTIVA

selvagem a Beleza
encontra-se com o Gosto
com gosto transam
na transacção dos corpos

(é belo vê-los cruzar
bem os seus significados
profundos, vão fundo.!.)

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