a paz é um lugar maravilhoso
onde me sento a ler
teus versos
Assim
CHEGO À ÍNDIA
Quando olho para as coisas e sei o que elas são, se me lembro do seu nome, sei tudo? Penso que a resposta é frustrante, sei o que estou a ler? Até esta coisa de dizer o que sabemos, é o que sabemos, é isto. E isto é o suficiente para escrever as minhas histórias: leio os poetas e apetece-me sentir a Língua, escrever o que toco e vejo.
Toco o oco da Língua, penetro-a, eu mesma, euzinha, sensível e feminina, sinto-me marinheiro! Ergo vela e sou português quinhentista, partindo nas Descobertas. A minha descoberta é esta, permite-me descobrir o mastro viril apontando o céu, sem dar bandeira...
Gosto da minha viagem anónima, de nenhures para algures e vice-versa. Um círculo vicioso, gerando um círculo virtuoso. Sem epicentro, localiza-se no pálato, saboreio cada palavra «Até esta coisa de dizer o que sabemos». Quando chego à Índia, volto ao desejo inicial.
[Mina]
Quanta viagem
ResponderEliminarna viagem da palavra,
e este que faz a sua diferença,
onde para mim que lhe conheço,
leio sem receio,
indo na bagagem desta viagem,
ser uma parte de suas histórias,
que deixam sempre sentimentos
com argumentos na memória...
Viajante do infinito,
Efigenia
passei, te li.
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